segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sobre pressa.

Tá com pressa? Passe.
Passe amores,
rancores,
alegrias,
tristezas,
amigos,
inimigos.
Passem todos, corram, andem, voem, mas passem se estiverem com pressa.
Não vou impedir a passagem dos apressados, que eles passem.
Passem enquanto eu tomo meu café,
saboreio meu chocolate,
bebo meu vinho,
assisto um filme,
danço uma música,
conto uma piada,
riu de uma queda,
choro de emoção,
tremo de amor,
cerro os dentes de raiva,
abraço forte,
faço um amigo,
enquanto eu calmamente aproveito o fato de poder sentir.
Amar quem não nos corresponde é criar expectativa baseada na imagem que temos do outro... e quando ela não é suprida, é fácil, o amor passa.

Olhe pra quem te quer bem.

No fim da noite, quando você deitar pra dormir, aquela pessoa não estará do seu lado... então, foda-se! (Thallyson Ranielle)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sobre eu tentando esquecer.

Olhando suas fotos eu lembro,
Lembro que o mundo era nosso,
Que não existia bem nem mal,
Que o mundo parecia pequeno,
Que os planos pareciam o presente,
Que o presente era pouco,
E no futuro a certeza do ‘nós’.
Lembro do meu coração batendo freneticamente,
Lembro do tempo parando com a distância,
E do tempo apressado com presença,
Lembro da saudade nos dias sem você,
E lembro das tantas emoções ao te ver.
Lembro de admirar seu sorriso (até hoje o mais lindo),
E de sonhar com seus olhos,
Lembro das tantas coisas diferentes entre nós,
E das poucas e boas semelhanças.
Lembro que eu errei com você,
E lembro da reciprocidade do ato.
Lembro que apesar de tudo eu só desejo o melhor,
E que eu esteja naquele capítulo do seu passado.

"Mas se for pra falar de algo bom, prefiro não falar de você" (parafraseando Charlie Brown Jr.)

Sobre promessas.

Tenho tentado cumprir as promessas, aquelas feitas à mim.
Aquelas de ficar bem e alcançar objetivos.
Aquelas de ajudar sem pensar em prejuízos.
Aquelas de procurar o amor e ter muitos amigos.
Aquelas de olhar nos olhos e arrancar sorrisos.
Aquelas de diversão sem perder juízo.
Aquelas de amar a todos e não esperar ser recíproco.
Aquelas de viver bem a minha vida, a meu modo, sem dar ouvidos aos falatórios e olhares alheios.

Sobre saudade.

Passei a noite chorando,
Não sei se pela incomensurável dor da ausência,
Ou pelo medo da indiferença.

Ainda é difícil me adaptar a vida sem você,
A existência parece-me dolorosa agora,
Respirar ainda é difícil desde aquele dia.

A ideia de ser só me apavora,
Mas pôr alguém para suprir sua falta é tão errado,
Ou parece equivocado, apressado e carente.

Tenho assustado algumas pessoas,
Evitando aproximação,
Tenho preferido iludir a ser iludida.

Mas fique em paz,
Ainda estou lutando,
E assim será,
Você me ensinou assim.

Será que o senhor lembra, pai?

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

-Sanidade.

O que nós realmente fica quando alguém vai embora?
Venho questionando meus relacionamentos, não por serem errados ou estarem errados, mas simplesmente por serem... O que são, de verdade?

Eu amo minha mãe. FATO! Mas é além de incondicional?
Eu amo meu irmão. FATO! Mas eu o amaria se não fosse?
Eu amo meu pai. FATO! Mas é o suficiente para não esquecer, nunca?

Eu não amo porque..., eu amo porque amo. Isso já é uma grande coisa, eu sei. Mas será suficiente em outras relações? Ou circunstâncias?

E ai mora o perigo.


Quando alguém vai embora, que parte leva de nós?